quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

tropeços

sempre tropeço nos caminhos onde sei
que restaram pedaços do amor que tropecei
profundidades e um espelho a sustentar
a minha imagem que caiu do teu olhar

gota d'agua, mil caminhos, mil moinhos
e uma estrada que se esconde circular
caminhos onde andei
e nao cansei de tropeçar

tropeço letras, tropeço emendas, tropeço tudo
e no instante de partir vou tropeçar de novo
tropeçar no meu destino, que até aqui me fez de bobo
(confesso, tropeço, de novo, mas sem problemas)

confesso que os tropeços, sempre os mesmos
amplificaram os caminhos onde passo
e escrevo meus tropeços numa folha em que me inscrevo e em que me amasso
(cansei de tropeçar)


Bruno Mendes

2 comentários:

  1. E eu tropeço, Bruno. E às vezes é com gosto, outras desgosto. Mas se não fosse esse tropeçar, acho que nem seria tão bom conseguir levantar, né? Pra saber o que é felicidade, tem que saber da tristeza, só assim ela tem o devido gosto.

    ResponderExcluir
  2. RSRSRS...
    PESSOA MELANCOLICA NE?
    ENTAO... A DIZER...
    "CONFESSO QUE OS TROPEÇOS, SEMPRE OS MESMOS, AMPLIFICARAM OS CAMINHOS ONDE PASSO"...
    QDO A GENTE OLHA PRA ELES E ENXERGA, A PAISAGEM MUDA...
    MAGICO ISSO...
    BRIGADU!
    BJO

    ResponderExcluir

partilhemos sensaçoes... contato? no ato... blbmleo@hotmail.com