quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

eu fico me perguntando

eu fico me perguntando: pra onde é que a gente vai quando nao está indo em direçao ao que quer?
eu fico me perguntando: pra que tanta contestaçao quanto aos desejos de homem ou mulher?
eu fico me perguntando: pra onde vai tanta malicia nas pessoas folgadas?
eu fico me perguntando: pra que tanta policia, se podemos desfrutar de um mundo ideal?
eu fico me perguntando: pra que tanta politica num mundo tao desigual?
eu fico me perguntando: pra que tanto amor se os afetos de torpor so duram um carnaval?
eu fico me perguntando: pra que tanto ensaio quando viver é o ato principal?
eu fico me perguntando: pra que tanto crack, se a droga da vida de quem usa ja os encaminha pro caos...
eu fico me perguntando: pra que acreditar no direito de fazer escolhas nas vidas alheias, isso nao soa tao amoral?
eu fico me perguntando: pra que fantasias e mascaras se o sorriso ja esconde o ator principal?
eu fico me perguntando: pra que tantas palavras quando nao cabem no papel os desejos de bem ou de mau?
eu fico me perguntando: pra que ferir os outros se nao é isso que queremos pra gente, afinal?
eu fico me perguntando: pra que ouvir tanto funk? se ha violinos afinados e tal?
eu fico me perguntando: pra que tanta burocracia, so pra disfarçar o preço do juizo final?
eu fico me perguntando: por que nao somos borboletas, que sao magicas larvas e larvas alimentam, num rapido desfecho para equilibrio do caos?

eu fico me perguntando.

Bruno mendes

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