Me disseram
melancolica minha poesia
Bem souberam rascunhar a parabólica que dita
Tendência, moda,
incomoda, absurda
Absurdos como
começar a transcrever o que sinta
Transcrevo nos meus
versos a força, a fúria, a luxuria, a mania
Mania de escrever em palavras o que te formou tinta
Para desenhar na
parede a falácia, do que se trata o tempo, para fechar feridas
Elas ficam abertas,
e as palavras jorram, donde se dá a cura
A cura do amor, ou
do desamor, que nos permite sublima-lo em versos
E das faltas, ou dos
excessos que jorraram lastimas, onde jazeriam
E na empáfia de
narrar o que sinto, me debruço a escrever e curvas
Linhas turvas pra
esquecer e luzes
Inícios de túneis,
donde desemboca-se onde quer com passos na direção
E rastros de amor
deixados pra trás, que sempre voltam, num sorriso, num adeus, numa lagrima .
Vou dormir.
Insueños. Réquiens. Amém. Amem.