sexta-feira, 15 de março de 2013

Perdi uma palavra





Quando a medida é o amor, pode-se ir do céu ao inferno, em vãos e ________ momentos.
Quando a medida é o amor, pede-se calma
Mas como te-la , se não  estamos alem de uma queda livre
Que nos permite apreciar a paisagem e sonhar nunca ter fim a sensação de estar voando

Quando da despedida do amor, pode-se colaborar para bem ou para mau.
Mau com u ou mal com l, pouco importa, faz mau do mesmo jeito
E ate quando?
Ate quando insistirmos que o vôo não  acabou, mesmo tendo acabado, que a asa caiu, que não estamos mais voando

Agradeço aos amores, que tive
Que não sejam portal pra que eu tenha que passar
Mas que ainda assim me permite afinar as luzes, a direção e o plano de voo

Mesmo os amores rasgados, velados em vela, pra teimar contra o vento
Que foi o que passou, que te trás e que te leva,
Vou andando... ate quando os pés andarem com os passos pra trás e te lembrar, valeu a pena viver cada um, aprendi, e testemunho que é preciso mesmo lutar, e vencer... e servir a quem serve o perdedor e ter um logradouro pra voltar, pra apaziguar as dores... disso eu sei.

Mas devo desdizer do amor o que já disse tanto, que não ia quere-lo, uma vez que amor sem sorte é amor, mas sorte sem amor, é bobagem.

Vou ouvir rita lee... Rita lee. Ouçam...


Bruno Mendes

segunda-feira, 4 de março de 2013

o quereres





eu quero firulas, doçuras formosuras de um amor al
dente
eu quero praticas eu quero nádegas eu quero dentes
cravados na minha carne, e na minha navalha
eu quero tórridas, eu quero mais luar e estrelas em noite de amor entre pecadores

eu não quero paz, eu quero dores
que só se sente quando é amor
não quero caras pálidas, sem vida sem cor
não quero mais esperar

eu quero é vida, é verbo, é língua
eu quero é a sina de ser-estar feliz
e ir pronde aponta meu nariz

eu quero alguém do lado
eu quero Deus, eu quero o talo...
de todas as coisas que só a bailarina que não tem.