segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um maço e poucas doses




Um ultimo maço de cigarros.
Umas únicas  doses de porre.
E as doses de culpa?
Vou vivendo
Bem a gosto do cliente.
Eu me rendo.
E se eu revolto ao cais, não me devoto
Eu assumo.
Gota a gota descartada no frasco
Eu destilei as ilusões
E acertei o teu perfume
Outro assunto
As rosas não falam e exalam as gotas no frasco
Como se estivessem densas: teu perfume
Que basta abrir a tampa do frasco
E entorpecer
E fumar ate o talo meu ultimo maço de cigarros
Como se fosse o ultimo
E me sentir embriagado de porre, mas de poesia
Eu presumo
Que tenho muito a desdizer e compras
Pra corroborar com a sabedoria dos mais sábios
E reclamo meu trono de me recolher
No fundo das matas
No fundo das bocas
O que fica por dizer e falta
Alguma coisa sempre pra escrever
E pautas, pra não entortar a linha do escrever
E sumulas.

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