poesia sob o ceu alado
eu quero verbo, eu quero palavra
ainda que de em nada
nada em que ainda de
em rascunho de verbo ou palavra
eu quero a ermo, eu quero a rechaça
ainda que o solo drague a palavra
palavra a dragar o solo em que ainda eu plantava
em semente a germinar duma brisa d'agua
eu sou a frio, eu sou a vacuo, tentando romper nosso amor da ausencia
todo o torpor, todo o descuido por mim levado
todo de cantos, feito promessas contra a melancolia que aqui jaz passado
eu sou sadio, eu sou malvado, levando conter nosso lado a lado
nada de dor, nada de amor, nada circulo com meus dedos razos
e quando sofrer, erga as maos para o ceu alado
pedalado.
Bruno Mendes
"ainda que de em nada
ResponderExcluirnada em que ainda de"
sabe aquela inveja...
bunito...
ResponderExcluirpalavras sonoras, imagens loucas...
obrigado...
Excluirimagem louca a de nao saber quem a representa...
sonoras palavras que ecoam sem rosto...
sou curioso... sou frio, sou fogo...
e vc, qm e?