eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida... daquelas, que a gente arranca um pedaço e ve secar, com vontade e sem fome pra continuar.
matando a sede na saliva... olhamos pro fruto de nosso abandono e ele enferruja, enrijece.
ser teu pao, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida... que seca, e resseca, e perfuma, como maçã cravejada de cravos.
e algum veneno antimonotonia... pra desenferrujar as proximas frutas que deixaremos pairar, no ar, a seco.
e algum trocado pra dar garantia... trocadilhos que permitam novas frutas amadurecerem... pra apodrecerem, impotentes diante de gente.
e algum remedio que me dê alegria... pra pingar nos olhos que sempre voltam a enxergar, onde quer que voce vá... onde quer que voce nao vá.
lucinha, amo seu filho!
ResponderExcluirme de a honra de seus olhos em terras inspiradas por nosso rebelde do amor...
Eu AMO Cazuza, e essa forma incrível que ele tem de transmitir os sentimentos. É simplesmente lindo e sincero! É muita delicadeza!
ResponderExcluirAcho que, todo mundo espera a sorte de um amor tranquilo...
e algum trocado pra dar garantia...
Excluire algum veneno antimelancolia...