quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

o que vai de mim

minha fumaça exorta de mim meus fantasmas...
meu calor despudora o desejo que segue latente...
meu olhar revela um matiz de paisagem ausente...
minhas maos escrevem versos que nem sentem...
meus pés abrem valas que vao dar num continente...
incontinente que nem serpente... a me rodopiar e dar assovios...
minhas mazelas deixam os musculos al dente...
minha sorte vai ao longe, voa que nem gente...
gente é pra brilhar...
poesia pra restaurar... os cacos de mim quebrados com o dente...
e o verso só pra contrariar o amor que perdi, por nao saber amar...
o pedaço é a cola sempre a faltar e a cola, o colar...
que emoldura uma chama, que chama fixamente, a te buscar...
perambulando em meu caminho errante, sigo latente...
minha fumaça exorta de mim meus fantasmas...
em palavras que clamam por serem tao inocentes...
que nao centes...

bruno mendes

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