levantando do buraco cavado no fundo do poço
levantando do buraco cavado no fundo do poço
vejo o raiar do sol com outro cheiro, ja nao preso
vejo o preço que se paga pela pegada descontinua, ardente
vejo o medo que se apega ao estado descontente, inerente, sua companhia
levantando do buraco cavado no fundo do poço
ja nao rezo, peço, aos pés e ao tempo, que encaminhem minha direçao
ja nao calo, falo, contra o vento, as palavras que creio arquitetarem minha redençao
ja nao raso, faço, e bato mao na outra pra deixar a terra no chao
levantando do buraco cavado no fundo do poço
agonia, melodia, transbordamento e satisfaçao
gozo, intervalo, vou marcando o peso do meu maufadado pao
levantando do buraco cavado no fundo do poço
ternura, melancolia, e um sorriso que invadia meu norte, ao sul de qualquer lugar
curvatura, planejamento, sempre um tormento movendo moinhos de vento
levantando do buraco cavado no fundo do poço.
Bruno Mendes
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