quarta-feira, 28 de março de 2012

O que me aflige



Do que me aflige, muito pouco tem de mim
Tem mais dos outros, minhas sombras sem fim
E me alegro ao sussurrar contra o vento
Palavras de remanso a consumir o meu lamento

Me aflige confiar nas pessoas e me entregar
Me aflige viver do jeito que tiver que dar
Me aflige o querer e o não querer confusos
Quando dou fé do agora que me agarra com tudo

Se tudo que secou tivesse brotado
Se tudo que brotou tivesse secado
Eu plantaria tudo outra vez, na terra fértil e impalpável do amor

Se nada adiantou dos erros do passado
Pra ensinar a não errar o erro de agora, que eu sei que mora ao lado, a um passo qualquer em frente
Eu desafio: - que atire a ultima pedra quem nunca enlouqueceu por ter amado.

o que me aflige é  o amor.

 Bruno Mendes

5 comentários:

  1. Muito bom, nossa, gostei muito mesmo!

    ResponderExcluir
  2. bom ne?
    representar atraves dos verbos do amor...
    invariaveis...
    sempre dizendo dos pedaços catados ao chao, uns deixados...
    necessario...
    contingencias da vida...
    mas seguir amando é pra recomeçar
    recomeçar outra historia que valera mais do que todas
    enquanto sua chama arder...
    disso eu ardo...
    trabalho arduo pra inda ter que escutar cada coisa no radio...
    cada bagaceira... me despeço, meu humor ja esta acido pra continuar, esotu com sono!
    mas inda vou me divertir, e voce?
    com que voce se diverte?

    forte abraço!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  3. o que é a loucura senão o amor amando de mais...

    ResponderExcluir

partilhemos sensaçoes... contato? no ato... blbmleo@hotmail.com