e seus mandamentos mortais
que balaçam as curvas da estrada
arrebatam olhares certeiros
numa sorte de vendavais
que em mim se anuncia, numa luz de penumbra me revela
nao sou barco, sou vela, e sigo onde o vento toca
e escuto onde nao ha resposta
e me emaranho do brilho que faz
que em mim prossegue em fases
nao sou trela, sou cela, que cavalga por onde o tempo cai
e resiste na boca da aurora ate a ultima hora em que me maltrata quando se vai
e chega, e me atormenta, e me fascina e desvenda
a propor-me que a siga, aonde vai
e assim me perco pelas ruas, desbotando no olhar outras luas, que se enchiam dela, e ali, encontravam seus finais.
Bruno
Muito bom, gostei mesmo!
ResponderExcluirbrigadu!
Excluir=]
a lua agradece...