sábado, 10 de março de 2012

lua cheia

e seus mandamentos mortais
que balaçam as curvas da estrada
arrebatam olhares certeiros
numa sorte de vendavais

que em mim se anuncia, numa luz de penumbra me revela
nao sou barco, sou vela, e sigo onde o vento toca
e escuto onde nao ha resposta
e me emaranho do brilho que faz

que em mim prossegue em fases
nao sou trela, sou cela, que cavalga por onde o tempo cai
e resiste na boca da aurora ate a ultima hora em que me maltrata  quando se vai

e chega, e me atormenta, e me fascina e desvenda
a propor-me que a siga, aonde vai
e assim me perco pelas ruas, desbotando no olhar outras luas, que se enchiam dela, e ali, encontravam seus finais.

Bruno


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