Meu jeito de amar é
enviesado pelo meu jeito de ser
Esse Meu jeito de ser
delirante
Esse Meu jeito de ser
cativante
Meu jeito de me
descobrir quando me escondo
E sigo em frente
Mascarado, ancorado
em coisas que me vestem o peso do mar
E esboço meus poemas
na insolência de remar a ermo
Quando faço do meu
verbo, o sintoma ao invés de mim
E poesia também é
enviesada, trespassada, enfeitiçada por não ser
mais que o jeito de
ser do poeta
enviesado no mar de
escrever
dedico a poesia à
alma dos sujeitos que encarnam
o amar e o perder do
poeta
quando psicografados
no papel ou teclado, d’onde se calam.
Bruno Mendes
Será que quando a gente ama, amamos através do outro?
ResponderExcluirsempre... amamos a ilusao do outro, que construimos como uma imagem 3d palpavel, debulhada de nossos traços, que se escondem... e acreditamos se-la...palpavel...
Excluirdai sofremos, pela incongruencia entre o quisto e o nao possivel... e so nos resta esperar, de novo e pronto, uma nova ilusao que nos permita a brincadeira maliciosa de nos deixarmos invadir, pelos humores da paixao, que sempre nos esvaziam...
Resposta mais linda!
ResponderExcluirQuer ser meu analista? hahaha
nosso setting serao as palavras...
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