quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Todo Dia


 

Contas pra pagar, dinheiro pra pagar as contas
Dinheiro pra depositar e espalhar notas de gentileza
Chave no bolso para as portas fechar, e abrir
Fone no bolso pra comunicar com quem quer que queira me ouvir

Passos e esquinas para atravessar
Barulhos, silêncios, pra me confundir
Jornada, turno, abaloar
Da minha tarefa, que não tem sono

Vou e volto sem pestanejar
Nas minhas próprias cordas em que não me enforco
Uso-as para esperarem por socorro

Não corro, caminho, e a paisagem é que me escolhe
Vou na rua, na lua, na escola e no ponto
Digo ponto de cartão de ponto, trabalho, e pontuo agora, lá evem o ônibus.

Um comentário:

partilhemos sensaçoes... contato? no ato... blbmleo@hotmail.com